Antónia O Abosi, corredora RT Majinda*
A raiz, a casca do caule e as folhas de Croton megalobotrys foram extraídas e testadas quanto à sua atividade antiplasmodial. No teste de rastreio in vivo contra a infeção por P. berghei (ANKA) em ratinhos albinos NMRI, o extrato da casca do caule produziu um efeito supressivo estatisticamente significativo (74,5%; p<0,05) na infeção precoce e um efeito inibitório residual de 86,9%. Numa infecção estabelecida, foi atingido um tempo médio de sobrevivência (MST) de 16,2 dias, embora a parasitemia não tenha sido completamente eliminada. Foi observada uma impressionante atividade antiplasmodial em teste in vitro com valores de IC50 de 1,74 ± 0,47 µg/mL e 3,78 ± 1,03 µg/mL para a fração hexânica do extrato da casca do caule contra as estirpes D6 e W2 de P. falciparum respectivamente. A fração clorofórmica do extrato da casca do caule rendeu um derivado de cinamato (E)-tetratriacontil-3-(4-hidroxi-3-metoxifenil)-2-propenato, enquanto a quarta fração semipurificada da fração clorofórmica (AA-CC4) no ensaio qualitativo de DPPH mostrou atividade a uma dose de carga de 0,05 µg, exibindo assim uma atividade de eliminação de radicais comparável à do ácido ascórbico .