G Nageswar Rao, G Prasanna, Huma Rizwan3, Sweta Pal, Silpa Sabnam e Arttatrana Pal
Existem vários fatores que contribuem para o desenvolvimento de complicações retinais após doença febril devido a infeções patogénicas. No entanto, a informação sobre as complicações retinianas que desencadeiam doenças febris induzidas por agentes patogénicos é fragmentária. Aqui realizamos este estudo para analisar a manifestação clínica das complicações retinianas da síndrome febril após com/sem infeções patogénicas. Foi realizado um exame oftalmológico completo em 39 doentes logo após o diagnóstico de neurorretinite aguda, vasculite e descolamento neurossensorial num ou em ambos os olhos. As complicações retinianas foram diagnosticadas com base na história clínica. A angiografia com fluoresceína de fundo (FFA) mostrou manchas solitárias ou múltiplas de retinite no pólo posterior e exsudação na mácula com descolamento macular seroso. A AGL precoce apresentou hipofluorescência da lesão, o que leva à hiperfluorescência na fase tardia. A tomografia de coerência óptica (OCT) mostrou hiperre?ectividade retiniana interna e espessura macular central com descolamento foveal e sombreamento. Inicialmente, os doentes foram tratados com metilprednisolona, ??seguida de prednisolona oral. Todos os doentes apresentaram melhoria da visão com casos unilaterais para uma média de 6/12 e casos bilaterais para uma média de 6/24. Os doentes também apresentaram resolução da neurorretinite, edema macular e descolamento seroso no seguimento subsequente. Em resumo, a retinite pós-febril e as suas complicações relacionadas com/sem infeções patogénicas como uma condição que se manifesta após o início da febre. Independentemente da causa da febre, o quadro clínico dos doentes foi semelhante, com retinite interna e externa no pólo posterior e resposta favorável aos esteróides, sugerindo possíveis remédios contra estas complicações retinianas.