Carlos Tamayo-Urbina, Victor Guerrero-Prieto, Cesar Guigon-Lopez, Francisco Vargas-Albores, David Berlanga-Reyes, Carlos Acosta-Muniz5 e Damaris Ojeda-Barrios
Candida oleophila foi originalmente isolada da casca de maçã na região de Cuauhtémoc, Chihuahua, México, e utiliza a produção de exo-β-1,3-glucanase como modo de ação contra Penicillium expansum em maçãs pós-colheita. Foi determinada a atividade da β-1,3-glucanase gerada por C. oleophila em meio de sal mínimo utilizando glicose, laminarina ou fragmentos da parede celular de P. expansum como única fonte de carbono. A maior atividade da β-1,3-glucanase (249 U/L) foi obtida após 48 horas de incubação utilizando apenas glicose. A β-1,3-Glucanase foi purificada a partir de um meio de crescimento utilizando cromatografia de troca aniónica em DEAE Sepharose, o que aumentou a atividade específica da β-1,3-glucanase em 74 vezes, em comparação com o extrato bruto após ultrafiltração. A SDS-PAGE demonstrou uma β-1,3-glucanase purificada com um peso molecular estimado de 48,3 kDa. A enzima purificada hidrolisou a laminarina em glicose como produto final e foi identificada em géis de poliacrilamida nativos como uma proteína monomérica. A atividade ótima ocorreu a pH 5 e a 40°C, e a enzima manteve-se estável a 30°C durante 1 hora. A exo-β-1,3-glucanase purificada, quando desafiada contra os conídios de P. expansum, reduziu a germinação dos conídios para 51,8% e o crescimento micelial para 31%. Os resultados indicam que um modo de ação de C. oleophila para controlar P. expansum é através da produção de β-1,3-glucanase e que o purificado