Danielli MM Dantas, Romero MPB Costa, Maria G. Carneiro-da-Cunha, AO Galvez, AR Drummond e Ranilson S. Bezerra
Várias preparações de extrato bruto (etanol, metanol, butanol, acetona, DMSO e água) da alga verde Chlorella vulgaris foram examinadas quanto à atividade antioxidante, triagem fitoquímica e propriedades antimicrobianas. A extinção de radicais livres in vitro e a atividade antioxidante total dos extratos foram investigadas com 1, 1-difenil-2-picril hidrazila (DPPH) e comparadas com catequina e ácido gálico como controlos positivos. Na maioria dos casos, os resultados mostraram uma associação significativa entre a potência antioxidante e o teor de fenólicos totais. O extrato aquoso apresentou maior atividade antioxidante para a eliminação da inibição (68,5%) e maior teor fenólico (3,45 mg/mL). As atividades antimicrobianas foram realizadas através de ensaios de difusão em disco e método de diluição em caldo contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. Os resultados demonstraram atividade entre o extrato aquoso e a maioria das amostras (Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae, Salmonella enteretidis, Bacillus subtilis e Escherichia coli). Estes resultados sugerem que o extrato bruto aquoso de C. vulgaris pode ser considerado um antioxidante biológico e um agente antimicrobiano, bem como uma ferramenta valiosa para o campo da biotecnologia.