Pedro Geisser
A revisão demonstra que a PK (farmacocinética) e uma parte importante da PD (farmacodinâmica) dos complexos pn-ferro(III)-oxihidróxido de hidratos de carbono (pn-ICC) dependem das características dos compostos individuais que podem ser descritos como pró-fármacos e não podem ser reduzidos a ferro apenas como componente ativo. Tal simplificação excessiva pode representar um risco para a segurança dos doentes, uma vez que o utilizador pode presumir que todos os pn-ICC são mais ou menos iguais. Não é claramente o caso, como se pode verificar pela dose única diária máxima permitida, pelos diferentes dados pré-clínicos e de farmacovigilância. Além disso, foram observadas diferenças na eficácia. Como resultado, não é útil nem razoável reduzir todos os complexos hidratos de carbono pn-ferro(III)-oxi-hidróxido a apenas ferro.