Kanu Maxwell O, Meludu OC e Oniku SA
De forma a estudar a contribuição das emissões dos veículos para a poluição ambiental urbana, foram realizadas medições de susceptibilidade magnética e análises elementares em amostras de solo recolhidas em rotundas e caleiras de beira de estrada na metrópole de Jalingo, estado de Taraba. A susceptibilidade magnética foi realizada num total de 61 amostras utilizando o medidor de susceptibilidade Bartington MS2B, enquanto a análise elementar foi feita em amostras seleccionadas utilizando o espectrofotómetro de absorção atómica (modelo BUCK 210). Os resultados obtidos mostram um aumento da susceptibilidade magnética que variou de 106,3 a 475,1 × 10-8 m3kg-1 e 42,8 a 289 × 10-8 m3kg-1 nas amostras de rotundas e calhas respetivamente, o que implica um aumento de minerais ferrimagnéticos nas amostras. A dependência da frequência da susceptibilidade magnética indica a dominância da fracção não superparamagnética resultante de fontes antropogénicas. As concentrações de Fe, Pb, Cu, Zn e Mn nas amostras selecionadas apresentam valores comparáveis ??nas amostras de calha e de rotunda. Os seus valores médios em mg/kg para as amostras de calha e rotunda respectivamente são de 21,80 e 21,94 para o Fe; 0,01 e 0,02 para o Pb; 1,74 e 0,98 para o Cu; 1,75 e 1,86 para o Zn e 4,22 e 4,71 para o Mn. A análise de correlação entre a susceptibilidade magnética e os metais pesados ??mostra que a susceptibilidade magnética pode ser utilizada como proxy para avaliar a poluição por Pb, Cu e Zn nas amostras de sarjeta, mas não foi obtida qualquer correlação entre ambos os parâmetros nas amostras da rotunda . O teor de matéria orgânica não mostrou qualquer efeito na susceptibilidade magnética em todas as amostras, mas pode afetar a concentração de alguns metais pesados.