Shreya Gupta
A pandemia da COVID-19 causada pelo vírus SARS-Cov-2 se tornou uma séria preocupação de saúde pública em todo o mundo, espalhando-se por mais de 200 países em questão de meses. Em meio a uma segunda onda mortal de COVID na Índia, os recursos e a infraestrutura de saúde necessários para lidar com a situação foram esticados ao limite. Além disso, devido à natureza não específica da doença e à infinidade de sintomas e complicações que ela apresenta, o tratamento médico da COVID-19 tornou-se complicado e incerto. Um cenário tão sombrio evoca medo e pânico entre os cidadãos, levando a práticas questionáveis ??e desnecessárias, como estocagem de medicamentos, acumulação de cilindros de oxigênio e, mais importante, automedicação com medicamentos de venda livre, suplementos alimentares (os chamados reforços imunológicos), medicamentos de prescrição, juntamente com a combinação do uso de sistemas alternativos de medicina. Devido a todas essas razões, a prática da "polifarmácia" está se tornando desenfreada entre a população em geral, o que na maioria dos casos é inapropriado e até prejudicial. Esta revisão resume os vários fatores associados a pacientes e médicos que promovem a polifarmácia, juntamente com exemplos de medicamentos comuns prescritos e/ou autoadministrados, e as várias medidas que podem ser tomadas para prevenir tais práticas fúteis.