David Castro Corredor1*, LA Calvo Pascual2, VL Áreas del Águila3, V Salas Manzanedo1, MA Ramírez Huaranga1, M González Peñas1, J Seoane Romero1, L Martín de la Sierra López1, E Revuelta Evrard1, MD Mínguez Sánchez1, E Palacios Moya3, E Torres Degayon3, C Cebrián Carrascosa3, MA Paulino Huertas1
Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança dos biossimilares no tratamento de doenças reumáticas inflamatórias imunomediadas.
Materiais e métodos: Estudo retrospectivo observacional e descritivo de pacientes com doença reumática inflamatória imunomediada. Pacientes que mudaram de um medicamento biológico para biossimilar anti-TNF e rituximabe, por pelo menos 24 semanas, foram incluídos. Testes estatísticos como o qui-quadrado e o teste U de Mann-Whitney foram usados ??para avaliar a independência de variáveis ??categóricas e numéricas, respectivamente.
Resultados: Foram selecionados 364 pacientes. 29,95% dos pacientes interromperam o tratamento com o biosimilar: ineficácia em 87 pacientes (52 com falha primária e 35 com falha secundária), efeitos adversos em 18 pacientes e 4 pacientes interromperam por decisão própria. A atividade média da doença no início da troca de medicação foi de 1,73 (± 0,93) no ASDAS, 8,73 (± 12,20) no DAPSA e 2,60 (± 1,20) no DAS28, enquanto 24 semanas após a troca, a atividade média foi de 1,79 no ASDAS, 8,39 no DAPSA e 2,62 no DAS28.
Discussão: Foi observado que 29,95% dos participantes tiveram que descontinuar o uso do medicamento biossimilar, principalmente devido à sua falta de eficácia, o que excede a média relatada na literatura atual. Apenas 18 pacientes apresentaram algum tipo de efeito adverso.
Conclusão: Nossos dados obtidos em um cenário da vida real sugerem que os medicamentos biossimilares podem ser considerados uma opção eficaz e segura no tratamento de doenças reumáticas inflamatórias. No entanto, é importante notar que há uma taxa significativa de descontinuação do uso de biossimilares.