Etwal Bou Raad, Marwa Zoghbi, Katia Iskandar, Fouad Tahan, Lama Faddoul, Souheil Hallit
Objetivo: Avaliar a frequência e o uso de polifarmácia antipsicótica (PPA) em pacientes com esquizofrenia resistente no Líbano.
Métodos: Este é um estudo retrospectivo realizado de fevereiro a maio de 2016. As informações necessárias foram coletadas dos prontuários dos pacientes.
Resultados: 116 pacientes foram incluídos. A maioria dos pacientes estava em uma combinação de dois antipsicóticos. Dos 29 pacientes, 4 estavam em monoterapia com Clozapina, 18 estavam em Clozapina mais um antipsicótico e 7 estavam em Clozapina mais dois antipsicóticos. Dos 90 pacientes que desenvolveram eventos adversos na terapia antipsicótica, 74 pacientes estavam em uma combinação. Eventos de APP foram relatados como cardiovasculares (11), metabólicos (11), anticolinérgicos (57), sintomas extrapiramidais (25) e anormalidades sanguíneas (9). 3 pacientes foram detectados com um índice de massa corporal de mais de 40 e recebendo uma combinação que contém Clozapina ou Risperidona e ambos estão associados a risco frequente de efeito colateral no ganho de peso, nível de glicose e perfil lipídico. Além disso, 4 pacientes idosos estavam recebendo uma alta dose de haloperidol, em uma combinação de dois ou três antipsicóticos.
Conclusão: Os resultados deste estudo justificam a implementação de mais esforços para recomendar o APP mais eficaz e com menos efeitos colaterais.