Jose Gaby Tshikuka1,2*, Maurice Kalukul Nsikungu, Charleine Inkembila Mupupe, Jean Kabwe Kalend, Jeanpy Kwete, Mgaywa Gilbert Mjungu Damas Magafu3, Roy Tapera4, Delphin Mwela Nkola
O apoio financeiro internacional à eliminação global da malária nas últimas duas décadas ajudou a eliminar a malária em alguns países endémicos, enquanto outros fizeram progressos notáveis. No Congo, RDC, uma das zonas com maior incidência de malária no mundo, a situação dos indicadores de impacto do Roll Back Malaria (RBM) ainda não é clara.
Estudámos 870 doentes internados no Hospital Geral de Referência de Kinshasa em 2017 e 2018 para determinar os indicadores de impacto em falta do RBM.
Foi analisada a distribuição da malária por causa de admissão; foram estimadas a morbilidade, a mortalidade, as taxas de letalidade e os correlatos de morbilidade/mortalidade. A taxa de morbilidade foi mais elevada em 2018 do que em 2017. As taxas de mortalidade e de letalidade foram comparáveis ??nos dois anos. O estatuto socioeconómico (NSE) foi o correlato mais importante da morbilidade/mortalidade por malária; os doentes internados com SES mais baixo tinham mais de duas vezes o risco do que os doentes internados com SES mais elevado. A morbilidade/mortalidade por malária na RDC era ainda elevada à data deste estudo, afectando principalmente as populações com NSE mais baixo.