Sasmita Biswal
As doenças autoimunes e inflamatórias representam um fardo significativo para a saúde, especialmente nas sociedades ricas e não existe cura para a maioria destas doenças. Os medicamentos podem atrasar a progressão da doença, mas muitos dos medicamentos disponíveis no mercado têm efeitos secundários desagradáveis. A investigação atual sobre vermes parasitas (helmintos) demonstrou um grande potencial para os vermes inteiros, os seus ovos ou as suas proteínas excretoras/secretoras na regulação negativa do sistema imunitário e, portanto, das respostas inflamatórias associadas, tanto in vitro como in vivo, em vários modelos animais de doenças. Pensa-se que os helmintos modulam e regulam negativamente o eixo da célula T auxiliar 1 (Th1) e da célula T auxiliar 2 (Th2). A terapia helmíntica é, portanto, uma nova tentativa de restaurar alguns dos organismos com os quais co-evoluímos, que podem modular o nosso sistema imunitário, levando assim à remissão ou cura de certas doenças inflamatórias e auto-imunes incuráveis.