Uppala Lokesh, Kurnool Kiranmai, Merum Pandurangaiah, Owku Sudhakarbabu, Ambekar Nareshkumar e Chinta Sudhakar
As superfícies das plantas são revestidas por cera cuticular, intracuticular amorfa embutida em polímero de cutina e epicuticular cristalóide que confere um aspeto esbranquiçado, confere resistência à seca ao reduzir a transpiração estomática e também protege da radiação UV, insetos fitófagos etc. da cera cuticular. A biossíntese da cera inicia-se com a síntese de ácidos gordos no plastídio (síntese de novo de C16 e C18) e alongamento dos ácidos gordos no retículo endoplasmático (C20 – C34) por quatro enzimas distintas 3-cetoacil-CoA sintase, 3-cetoacil- CoA redutase, 3-hidroxacil-CoA desidratase, trans-2,3-enoil-CoA redutase (KCS, KCR, HCD, ECR). A KCS, uma alongase de ácidos gordos, determina o comprimento da cadeia e a especificidade do substrato da reação de condensação, uma etapa limitante da velocidade e os produtos alongados subsequentes alcanos, aldeídos, álcoois primários, álcoois secundários, cetonas e ésteres de cera. Foram anotados 21 genes KCS no genoma de Arabidopsis thaliana, dos quais foram identificados alguns KCSs envolvidos na formação da cutícula (CER6) (CUT1), KCS1, KCS2, (DAISY), KCS20 e FDH). predominantemente KCS1 em plantas particularmente úteis na identificação e caracterização de produtos genéticos envolvidos na biossíntese, secreção e função da cera para o desenvolvimento de culturas transgénicas que combatem vários stresses. INTRODUÇÃO