Abstrato

Estudo clínico retrospetivo de doentes com arterite de Takayasus

Chao-Fei Zhou, Ming-Zhi Shen, Geng Qian, Yi-Hong Ren*

Objectivo: Estudar as características clínicas, os achados angiográficos, a resposta ao tratamento e o prognóstico dos doentes com arterite de Takayasu. Métodos: Setenta e três doentes com arterite de Takayasu internados no nosso hospital entre Janeiro de 2006 e Agosto de 2011 foram avaliados retrospectivamente quanto às manifestações clínicas, exames laboratoriais, achados angiográficos, resposta ao tratamento e prognóstico da doença. Resultados: Houve vinte casos do sexo masculino, 53 casos do sexo feminino de 73 doentes com arterite de Takayasu, a proporção de homens para mulheres foi de 1:3,8. A idade média de início foi de (33,9±12,0) anos (anos), e a idade mediana de início dos primeiros sintomas da doença foi de 26 anos (variação de 14 a 63 anos). Cinco doentes deles tinham menos de 18 anos e 22 doentes tinham mais de 40 anos. As incidências de tonturas, mal-estar, hipertensão, acrotismo ou ausência de pulso, sopros vasculares e pressão arterial assimétrica estiveram presentes separadamente em 60%, 40%, 70%, 30%, 72% e 54%. Os achados angiográficos mostraram que o Tipo (36%) Tipo Tipo (23%) Tipo Tipo (25%) eram comuns, e o Tipo (25%) 1%), Tipo Â… ¡b (7%), Tipo Â…  ¢ (8%) foram raramente vistos. A atividade da doença da arterite de Takayasu deve ser avaliada de acordo com o nível elevado de velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C reativa (PCR), que estavam presentes em 33% e 37% dos doentes, respetivamente. Cinquenta e oito doentes foram submetidos a diferentes angiografias, 29 deles aceitaram o implante de stent. Dez intervenções (34,5%) apresentaram reestenose (31,4±11,7%) meses após a intervenção. Setenta doentes (96%) receberam terapêutica com aspirina (100 mg/d), três doentes (4%) receberam clopidogrel na dose diária de 75 mg, vinte e quatro deles receberam glicocorticóides com agentes imunossupressores e 14 doentes receberam apenas glicocorticóides. Dos doentes com intervenção, não intervenção e reestenose, não houve diferença na média de idades (P=0,25), VHS (P=0,47) e PCR (P=0,98); enquanto que houve uma diferença estatisticamente significativa na média de idades (P = 0,007), VHS (P = 0,044) e PCR (P = 0,001), entre os doentes com glicocorticóides e agentes imunossupressores, nenhum deles e isoladamente. Conclusões: Os sinais e sintomas clínicos dos doentes com arterite de Takayasu (AT) foram atípicos na fase inicial. Os médicos devem aumentar a sensibilização para evitar atrasos no diagnóstico da AT. A angiografia foi o gold standard para o diagnóstico. A taxa de sedimentação (VHS) e a proteína C reativa (PCR) contribuíram para orientar o tratamento dos doentes com AT e avaliar a atividade da doença.

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