Leodevico (Vic) L Ilag
AMYCOT® é um extrato bioativo derivado de uma estirpe de Spirulina (Arthrospira maxima), uma cianobactéria, comummente utilizada como suplemento alimentar e consumida há séculos pelos Astecas no México e por tribos em África. O AMYCOT® é produzido através de um processo proprietário que enriquece o(s) bioativo(s). A mistura complexa contém uma variedade de moléculas conhecidas por terem atividade antifúngica, bem como uma atividade única direcionada para a quitina, um componente da parede celular presente numa vasta gama de fungos, incluindo leveduras. A propriedade fungicida do AMYCOT® é apoiada por estudos de microscopia eletrónica que mostram a rutura dos fungos de teste após alguns dias, bem como por estudos de inibição de zona in vitro contra uma variedade de dermatófitos e leveduras. Estudos pré-clínicos in vitro, incluindo a utilização de um modelo de epiderme humana 3D in vitro, demonstraram que o AMYCOT® é não tóxico e não alergénico, com estimulação das propriedades de crescimento das células da pele. Além disso, o extrato bioativo demonstra atividade anti-inflamatória ao reduzir a secreção de IL-1 alfa, uma citocina central na inflamação da pele (resultados não publicados). Estudos abertos anteriores realizados por investigadores independentes demonstraram a eficácia do AMYCOT® contra uma variedade de infeções fúngicas dermatológicas, como a tinea e a onicomicose (2; resultados não publicados). Para confirmar ainda mais estes estudos, foi realizado na Índia um estudo clínico unicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação e controlado por placebo. AMYCOT® foi formulado como loção (8% AMYCOT®) para tratar a onicomicose e como creme (12% AMYCOT®) contra infeções por tinha. O tamanho da amostra do estudo foi determinado a partir de um estudo anterior sobre um creme e loção que observou uma taxa de cura de 81% para os medicamentos experimentais e uma resposta IGA atribuída de 10% de ‘limpo’ ou ‘excelente’ para o grupo placebo utilizando um grupo de dois grupos. Com base nestes pressupostos, existe mais de 95% de poder para detetar uma diferença significativa entre os grupos de tratamento e placebo com 14 indivíduos por grupo (28 indivíduos no total) a um nível de significância de 5% e assumindo uma taxa de abandono de 20%. A partir do rastreio de 50 potenciais doentes, um total de 28 doentes, 18 com tinea e 10 com onicomicose, foram randomizados numa proporção de 1:1 para o grupo de tratamento ou placebo. Todos foram positivos para todos os três parâmetros que constituem a cura micológica, que foi avaliada por esfregaço de hidróxido de potássio (KOH), cultura fúngica e contagem de esporos vivos. A cura clínica foi definida como a resposta da avaliação global do investigador (IGA) de ‘limpo’ (100% de melhoria) ou ‘excelente’ (>90% de melhoria). No final do tratamento, todos os três parâmetros foram negativos no braço de tratamento, enquanto o esfregaço de KOH foi positivo em todos os indivíduos, e a cultura e a contagem de esporos vivos foram positivas em seis deles no braço placebo. Os tratamentos apresentaram uma melhoria significativa nos três parâmetros.